segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Bunny

E Hoje vim finalmente falar da Bunny, minha primeira collie com pedigree, que participa das exposições comigo e que é a mãe dos filhotes que mais adiante pretendo postar aqui. 
Quem é da cinofilia já sabe, mas quem visita o blog pela primeira vez ainda não sabe e vou contar um pouquinho da história dela. Bunny, ou melhor, Fairieland Bunny Girl me foi DADA DE PRESENTE! 
Sim, duas irmãs criadoras de Collie da cidade de São Paulo, Cintia e Samanta, do Fairieland, me presentearam com a Bunny, e foi assim que pude dar início à minha criação. A gente tinha muito contato, e elas tiveram a iniciativa de me presentear com uma linda exemplar, pra que eu pudesse então dar continuidade ao meu sonho de ter uma collie com pedigree, com a qual não apenas pudesse participar das exposições que eu adoro como também poderia, e pude, me tornar criadora da raça. 
Bunny chegou aqui com quase 4 meses, e aos 6 meses já estreou em sua primeira exposição obtendo excelçentes resultados. Atualmente a Bunny é portadora dos títulos de "Campeã filhote, campeã e campeã Panamericana", e estamos batalhando pelo título de Grande Campeã. 
De certa forma a Bunny é uma Fairieland dando origem aos primeiros Sagaldogs. Sem dúvida um excelente início de criação dessa raça maravilhosa, gentil, leal e carismática que é o Collie. Apreciem as fotos, mas peço a gentileza de não usá-las.. Certo?

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Hannah






Depois do trauma de perder a Tila, (contei sobre ela na postagem anterior) eu entrei em contato com a pessoa que a vendeu para mim e contei o que aconteceu, aí eu fiquei sabendo que a mesma fêmea mãe deTila havia acasalado novamente com o mesmo cão e a ninhada nasceria em uns 30 dias. Foi aí que aconteceu a entrada da Hannah em minha vida. Ela nasceu num dia 12 de outubro, e no dia 13 eu já estava visitando a ninhada e já torcia por ela, que era a única tricolor de 8 filhotes. Ela veio pra casa com 42 dias, se adaptou super bem e cresceu satisfatoriamente. No entanto quando as pessoas que não são criadores sérios deixam acasalar uma fêmea no cio com um macho disposto a cruzar, apenas para vender filhotes e não se importam muito com o padrão da raça, algo errado pode acontecer... Quando Hannah era uma filhotona ainda, eu notei que durante as brincadeiras com a bolinha ela errava o pulo ou perdia a bolinha de vista. Levei num veterinário e ele me falou que isso não tem solução, é genético(ela herdou de seus pais) e que a tendência seria ela ficar completamente cega. No momento Hannah está com 7 anos, e já passei alguns sustos devido à visão deficiente dela. Por esses motivos todos (de ela não ter pedigree e não enxergar direito) optei desde cedo por nunca usar a Hannah em acasalamentos, e ela é o que os criadores sérios chamam de PET, o cão de companhia que não é usado na reprodução. Apesar da visão deficiente ela sempre surpreende com seu temperamento querido, seu modo carinhoso de ser, sua obediência e sua beleza. "Nana", como é carinhosamente chamada, foi presente de meu marido, da época que ainda éramos apenas noivos, e Tila também foi presente dele.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Tila






Hoje vou contar a história da Tila.
Após a morte do Duque, na postagem anterior, eu fiquei sem collies por um tempo.
Foi aí que eu procurei pelo Kennel Clube e pedi o telefone de criadores de collies.
O Kennel me deu três telefones, um deles de uma moça que em seguida deixou de criar a raça, outro de uma pessoa que nunca quis me mostrar seus cães e o terceiro da pessoa que nos vendeu a Tila.

Só que a Tila veio sem pedigree, por um preço bem mais em conta, então eu já sabia que não iria poder ter ninhadas dela, por não achar justo com a raça a atitude de permitir uma fêmea sem pedigree no cio acasalar com um macho qualquer, que apenas fosse capaz de acasalar com ela. Mas mesmo assim estava feliz, ela seria minha companheirona e estava pra lá de bom.

Aos 9 meses ela morreu, assim... de repente. No dia anterior ao de sua morte a levei passear, e foi até bem divertido. Mas na manhã do dia seguinte ela estava mal, foi levada a um veterinário que prescreveu uns medicamentos e a liberou para receber a medicação em casa. Só que ali no comecinho da tarde eu notei que ela piorou, e só tive tempo o bastante de chamar um pet taxi, chegar com ela na clínica já agonizando e ela morrer 2 minutos depois.
O veterinário me pediu, e eu permiti, para investigar a causa da morte dela: Pancreatite.
Aí ele me perguntou que ração eu costumava dar a ela. Era uma ração COLORIDA, de uma marca conhecida. foi aí que eu soube que esse problema já havia ocorrido outras vezes em outros cães, e a partir daí passei a usar só ração sem corante.
Até hoje eu oriento as pessoas que me consultam sobre os dois NÃOS da ração:
Ração do supermercado: NÃO.
Ração colorida e/ou aromatizada/saborizada: NÃO

Foi um imenso trauma pra mim perder a Tila dessa forma. Um dia antes de ela completar 10 meses.
Não sei se fui eu que não soube "ler" nas atitudes dela que algo não ia bem, ou se o problema veio com tanta força que não deu tempo de socorrê-la.
Ela era uma filhotinha muito querida e inteligente, que aprendeu muitos truques rapidamente, e passou pela minha vida mais rapidamente ainda, mas levou com ela um pedacinho do meu coração, que já estava fragmentado pela perda da Lassie e do Duque.
Ficaram as lágrimas e a saudade...

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Duque





Duque foi uma paixão, um sonho que consegui realizar.
Tudo se deu quando ao parar numa panificadora com meus pais vi um rapaz com um collie macho, tricolor(a cor de Duque) liiiindo de tudo.
Como o rapaz mostrou intenção de entrar na padaria, tratei de mostrar a intenção de segurar o cão pra ele, e foi andando com aquele cão maravilhoso diante da padaria, que mais uma vez a paixão por collies aumentou ainda mais.
O tempo passou, Duque e Lassie tiveram alguma ninhadas. Na época eu ñ sabia o que era pedigree, não tinha acesso ao padrão da raça e cometia o erro de deixar dois cães sem pedigree procriarem.
Duque viveu 14 anos e teve que ser eutanasiado devido a um tumor que tomou conta de sua pata, que por infelicidade foi também acometida de miíase (bicheira) e o veterinário que atendia meus cães naquela época aconselhou a eutanásia por saber que ele não resistiria a nenhum tratamento na idade dele, e que uma cirurgia de amputação da pata seria arriscada. Se ele sobrevivesse à cirurgia acabaria morrendo de tristeza por ñ poder se locomover, pois embora a pata dele estivesse muito comprometida ele se locomovia com certa dificuldade.
Duque tinha o temperamento e atitude muito típicas de collie, como perceber as coisas e ser facilmente adestrável por causa de sua percepção aguçada. Com 3 meses ele sentava, dava a pata, a outra pata, deitava, ficava.
Deixou saudades... em todo 21 de agosto me lembro do dia que tive que decidir pela eutanásia. Dói no coração mas alivia a alma saber que ele não sofreu mais desde aquele dia.
Até um dia, "Ducão"...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Lassie, o começo.


A Lassie foi minha primeira collie, não tinha pedigree mas era dona de um temperamento fantástico que seus filhos e netos herdaram.
Tudo começou quando assisti ao filme da Lassie, e quis ter um collie.
Anos mais tarde um parente meu adquiriu um casal já adulto e me deu um filhote, a Lassie. Nessa época eu já tinha uns 11 anos de idade. A paixão pela raça só cresceu, e a vontade de ter mais collies além da Lassie foi tomando conta de mim... aguarde a próxima postagem!